quinta-feira, 1 de setembro de 2011

IMAGENS DE PINTURAS DADAÍSTA









BIOGRAFIA MARCEL DUCHAMP

principais momentos da vida
 

Artista francês, Marcel Duchamp nasceu em Blainville, França, a 28 de julho de 1887, e morreu em Nova York, EUA, em 2 de outubro de 1968. Irmão do pintor Jacques Villon (Gastón Duchamp) e do escultor Raymond Duchamp-Villon. Freqüentou em Paris a Academie Julian, onde pinta quadros impressionistas, segundo ele, "só para ver como eles faziam isso".
Em 1911-1912 suas obras "O rei e a rainha cercados de nus" e "Nu descendo uma escada" estão na confluência entre o Cubismo e o Futurismo. São quadros simultaneistas, análises do espaço e do movimento. Mas já se destacam pelos títulos, que Duchamp pretende incorporar ao espaço mental da obra.
Entre 1913-1915 elabora os "ready-made", isto é, objetos encontrados já prontos, às vezes acrescentando detalhes, outras vezes atribuindo-lhes títulos arbitrários. O caso mais célebre é o de "Fonte", urinol de louça enviado a uma exposição em Nova York e recusado pelo comitê de seleção. Os títulos são sugestivos ou irônicos, como "Um ruído secreto" ou "Farmácia". Detalhe acrescentado em um "ready-made" célebre: uma reprodução da Gioconda, de Leonardo da Vinci, com barbicha e bigodes.
Segundo o crítico e historiador de arte Giulio Carlo Argan, os "'ready-mades' podem ser lidos como gesto gratuito, como ato de protesto dessacralizante contra o conceito 'sacro' da 'obra de arte', mas também como vontade de aceitar na esfera da arte qualquer objeto 'finito', desde que seja designado como 'arte' pelo artista".

BIOGRAFIA DE TRISTAN TZARA

Escritor francês de origem romena (4/4/1896-25/12/1963). É considerado o principal articulador do movimento estético-revolucionário dadá, que tem por objetivo detonar os valores artísticos da cultura ocidental da época. Nasce em Moinesti, na Romênia, mas é educado na França, onde começa a teorizar sobre o dadaísmo ainda durante a I Guerra Mundial.
Escreve em 1916 A Primeira Aventura Celeste do Sr.Antipyrine e termina em 1918 os Vinte e Cinco Poemas. Com a divulgação do manifesto do movimento, Sete Manifestos Dada, de 1924, envolve-se em inúmeras atividades com os artistas André Breton, Philippe Soupault e Louis Aragon.
Tristan Tzara O intuito do grupo é desintegrar as estruturas da linguagem artística da época e, com isso, chocar o público. O movimento não sobrevive à década de 30.
Em virtude do clima político de intolerância na Alemanha, que prenuncia a II Guerra Mundial, seu fundador se une ao Partido Comunista em 1936 e luta na Resistência Francesa, depois da ocupação da França pelos nazistas. Produz uma poesia lírica, após essa fase, que revela preocupação com a angústia e a tragédia da condição humana.

O FIM DO MOVIMENTO DADÁ

Com as profundas desavenças entre Tristan Tzara e André Breton, tiveram como consequência o desaparecimento do movimento dadaísta com o tal nascimento do Surrealismo.

O fim do movimento dadaísta, em 1923 deu-se após um escândalo. A partir desse momento Tzara se dedica a rezar o “Oracion Fúnebre por Dadá” em diversas reuniões celebradas em distintas cidades da Alemanha.


O dadaísmo foi mais um estado de espírito, oriundo das convulsões geradas pela I Guerra Mundial, que propriamente um movimento com leis e estruturas próprias; sob seus escombros ergue-se-ia porém o Surrealismo, e algumas de suas inteções foram retomadas recentemente pelos adeptos da Pop Art
.
 

A EXPANSÃO DO DADAÍSMO


O dadaísmo foi uma corrente difundida simultaneamente e em diversos lugares da Europa, tanto ideológicamente como também em caráter prático.

As publicações dadaístas favoreceram a medida que a comunicação se estabelece com outros grupos de artístas, dentre eles se destacam principalmente os construtivistas russos, os neoplacistas holandeses e os representantes de Bauhaus.


Outras atividades importantes, desde esse ponto de vista, foi o Congresso Internacional de Artístas Progressistas que aconteceu em maio de 1922 em Berlin. Durante o mesmo ano, a primeira Exposição de Arte Russa.

Um ponto importante entre os dadaístas e construtivistas e a frente a pintura, a escultura e a arquitetura, consideradas tradicionalmente “Artes Nobles”.

Alguns País onde aconteceu o Dadísmo

DADÁ NA ALEMANHA

Richard Hülsembeck, autor de Cabeça Mecânica (1919-1920) - Berlin - Coleção Hannah Hóch; organizou em 1918 a primeira Feira Dadaísta.
Seu espírito revolucionário, divulga em um panfleto contra a concepção da vida de Weimar, em 20 de abril de 1919, onde dizia “Yo anuncio el mundo dadaísta! Me rio de la ciencia y la cultura, estas seguridades miserables de una sociedad condenada a murte”. O Club Dadá representava uma guerra de internacionalismo do mundo, é um movimento internacional antiburguês.

Com o caos político e com a terrível situação econômica que atravessava a Alemanha, sem dúvida, foi apropriado para o surgimento do dadaísmo alemão que desde o início teve um significado muito mais popular e violento do que poderia ter havido em Zurich.

Dadá reune em Berlin artístas como Raoul Hausmann, Hannah Höch, Johamnes Baader, Wieland Herzfelde, John Heartfied e George Grosz.

Kurt Schurithers deixa escrito em uma carta datada de 1924, que nuncahavia sido um dadaísta, sendo que havia inventado uma fórmula política.

Raoul Hausmann, homenagia a nova arte revolucionária russa, atacando o militarísmo alemão.

O artísta situa sobre sua cabeça de madeira, toda uma série de apartos e sistemas, como se trata-se de controlar a capacidade de pensamento do indivíduo.

De certo modo coincide plenamente com os pensamentos de Duchamp, o Picabia e seus “antemecanismos”.

A obra de Schwitters se caracterizou sempre pelo sentido eminentemente construtivo, de modo que, o reverso de toda a trajetória destrutiva dadaísta.

A linha ideológica dos dadaístas alemães era a ruptura com o sistema artístico burguês e a opção política revolucionária.


DADÁ EM PARIS

Muito antes de Tristan Tzara em Paris 1920, tinha-se notícia que na capital francesa já existia atividades dadaístas. Um poeta romano mantinha correspondência com Guillaune Apollinaire e era colaborador da revista Nord-Sud, dirigida por Pierre Deverdy e Sic, cujo o diretor era P.A. Birot. Esta revista que fundirá em Paris a ideologia dadaísta.
Francis Picabia teve grande importâncianos movimentos dadaístas. Suas pinturas de máquinas, publicadas na revista 391, iniciada em Barcelona.

Pode-se afirmar que em 1920 é o ano do triunfo do movimento em Paris.

Foram várias as realizações neste ano, que fica absolutamente impossível mencionar todas. Especialmente significativa foi a adesão da Revista “Litterature al Dadaísmo”.

O NASCIMENTO DO DAÍSMO

Como já citado acima, Hugo Ball fundou em Zurich o Cabaret Voltare em 1916, sede do primeiro grupo dadaísta.
Em princípio Ball tinha a colaboração de sua companheira Emmy Hennings, mas por pouco tempo se reuniram a um poeta e pintor Hans Arp, o artísta romano Marcel Janco e seu poeta também romano, Tristan Tzara. Juntos desenvolveram uma série de atividades em o Carbaret que rapidamente divulgou-se devido ao seu profundo caráter de provocação.

Em Zurich surgi o grupo Dadá e na Suiça por se tratar de um país neutro a atividade dadaísta se aflora. o resultado se dá no fechamento de o Carbaret, por pedido dos burgueses.

Dadá se define como um ataque niilista e violento contra a arte de seus agente, e como um jogo.

Hugo Ball escreve em seu diário “Lo que ilhamos Dadá es una arlequinada compueste de nada, em la que estãn involuciadas todas las grandes cuestiones, un gesto de glatiador, un juego con ruinas viles, una ejecución de la moralidal y la plenitud como postura”.

O dadaísmo mostra-se uma preferência pelo irracional e matém a frente de qualquer coisa uma postura profundamente “nihilista” ( realtivo a nada, aniquilamento, descrença absoluta, na sociedade e nos valores éticos).

Os valores pré estabelecidos se verificam nos primeiros momentos do Carbaret e de um modo aparentemente ingênuo.

Há poucas obras em que aparece representado o célebre Carbaret Voltaire, realizado por Marcel Janco, recuperando um estilo bastante peculiar e que assimilaram elementos próprios futurísticos.

Em um manifesto Dadá de 1918, Tzara especifica: “Dadá não significa nada”, (...) “Dadá é uma necessidade de independência, de desconfiança para a comunidade...”. Proclama a liberdade como elemento essencial para toda a atividade dadaísta e afirma que “Dadá é insignificância e abstração”.

Variando a intensidade de seus caracters, como seus tamnhos, os dadístas foram captar a atenção dos lietores. Em uma página de Dadá - Almanch em 1920 - Berlin.

As palavras, as frase inconeas e sem sentido formam elementos utilizados pelos dadístas a fim de provocar os leitores. Em suas publicações, e juntamente com realizações plásticas, criando uma linguagem pessoal e de grande efeito visual.

Na Primeira Feira Internacional Dadá de Berlin, o ponto culminante de uma linha de atuação e que culminou notadamente de posição radical de seus dadaístas alemães, que não derivaram das posturas, ams das personalidades e dos Dadás parisienses, que culminaram em um Surrealismo.

Em Nova York 19915, chega Marcel Duchamp o qual integra-se no espírito crítico e negativista do dadaísmo, levado a Barcelona no ano seguinte por Picabia.

O artísta Marcel Duchamp, leva de presente para seu amigo Arensberg um vidro com o ar de Paris. Isto sucedia em anos mais tarde em a primeira inclusão de artísta francês no mundo dos objetos descontextualizados.

Sua maior obra foi “Fontaine” de 1917, premiada pelo comitê de seleção de obras. “Independientes” em Nova York Duchamp preferiu não assinar a obra a qual recebeu o psiodônimo de R. Mutt, este objeto, um urinário. Sua conversão de objetos em uso comum.

O dadaísmo procura a destruição da cultura. Como por exemplo: Duchamp coloca bigode na obra de Gioconda, querendo com isso provocar e escandalizar o espectador, L.H.O.O.Q..(1919).

As distintas etapas de sua vida e obra Duchamp mesclou a realidade com a fantasia, fato este que foi assimilado pelo Surrealismo, como uma titude própria do Surreal, mais por paralelismo do que por influêncais recíprocas.